Estudio sobre la repercusión de la aplicacón de los nuevos criterios diagnósticos para la diabetes gestacional en la práctica clínica
DATE:
2015-10-02
UNIVERSAL IDENTIFIER: http://hdl.handle.net/11093/435
UNESCO SUBJECT: 3205.02 Endocrinología
DOCUMENT TYPE: doctoralThesis
ABSTRACT
La publicación de los resultados del estudio Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO) en 2008 y, posteriormente, de los nuevos criterios diagnósticos propuestos por la International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) ha planteado una disyuntiva entre los profesionales encargados de la asistencia a pacientes con Diabetes Mellitus Gestacional (DMG). Los criterios diagnósticos propuestos por la IADPSG son los primeros calculados para predecir resultados perinatales a partir de datos poblacionales amplios y multiétnicos, siendo probable que en los próximos años se alcance un consenso internacional para aceptarlos. En España, el Grupo Español de Diabetes y Embarazo (GEDE), plantea una serie de inconvenientes a la hora de aceptar estos nuevos criterios al no conocerse la repercusión clínica, asistencial y económica que supondría implantarlos en nuestra población. Dichos criterios, mucho más estrictos que los del National Diabetes Data Group (NDDG), utilizados en la actualidad, van a incrementar significativamente la prevalencia de DMG, pudiendo además, identificar a gestantes con un perfil de riesgo diferente lo que, de mantenerse la misma intensidad terapéutica que se realiza hoy en día, podría inducir iatrogenia en las pacientes con DMG.
La hipótesis de esta tesis fue demostrar que los criterios diagnósticos de la IADPSG son viables en nuestra población al no verse alterado el manejo de la práctica clínica habitual de la DMG con su aceptación y al demostrarse que la elaboración de dos estrategias de intervención terapéutica en función de la presencia de factores de riesgo para DMG, del momento del diagnóstico y de la prueba utilizada para detectar la DMG en las gestantes diagnosticadas con DMG evita la iatrogenia asociada a un exceso de tratamiento. The publication of the results of the Hyperglycemia and Adverse Pregnancy Study Outcomes (HAPO) in 2008 and therefore the new
diagnostic criteria proposed by the International Association of Diabetes and Pregnancy Study Groups (IADPSG) have posed a dilemma for those responsible for the care of these patients represented by the Grupo Español de Diabetes y Embarazo (GEDE). The diagnostic criteria proposed by the IADPSG are the first to have been calculated to predict perinatal outcomes from large multi-ethnic population data, being probable that in the coming years a consensus is reached to accept these criteria internationally. In Spain, the GEDE, raises a number of issues when accepting these new criteria do not know the clinical, healthcare and economic impact that would accept these new criteria in our population. These diagnosis criteria, much stricter than those of the US National Diabetes Data Group (NDDG), used today, will significantly increase the prevalence of GDM, and can also identify to pregnant women with a different risk profile which, to stay the same therapeutic intensity that is done today, might induce iatrogenisis in patients with GDM. The hypothesis of this thesis was to demonstrate that the IADPSG diagnosis criteria are viable in our community to not be altered handling routine clinical practice of GDM with acceptance and demonstrated that the development of two strategies for therapeutic intervention in depending on the presence of risk factors for GDM, the time of diagnosis and the test used to detect GDM in pregnant women diagnosed with GDM associated prevents iatrogenisis overtreatment. A publicação dos resultados do estudo Hyperglycemia and
Adverse Pregnancy Outcomes (HAPO) em 2008 e após, dos novos critérios
diagnósticos propostos pela International Association of Diabetes and
Pregnancy Study Groups (IADPSG) plantearam uma disjuntiva nos
professionais encarregados da assistência destas doentes representadas
pelo Grupo Español de Diabetes y Embarazo (GEDE). Os critérios
diagnósticos propostos pela IADPSG são os primeiros calculados para
predisser resultados perinatais a partir de dados populacionais amplos e
multiétnicos, sendo provável que nos próximos anos se alcance um consenso
para aceitar estes critérios a nível internacional. Na Espanha, o GEDE,
planteja uma serie de inconvenientes à hora de aceitar estes novos critérios
ao não conhecer-se a repercussão clínica, assistencial e económica que
suporia aceitar estes novos critérios na nossa população. Estes novos
critérios podem identificar a gestantes com um perfil diferente, pudendo existir
a possibilidade de que, ademais de que a prevalência de DMG seja
incrementada por serem uns critérios mais estritos, poda-se produzir
iatrogênica associada ao tratamento, si se manteve a mesma intensidade
terapêutica que se realiza hoje nas gestantes com DMG diagnosticadas em
base aos critérios do US National Diabetes Data Group (NDDG). A hipótese
desta tese foi demonstrar que os critérios IADPSG são viáveis em nossa
comunidade ao não ser alterada a prática clínica rotineira do DMG com a
aceitação destes critérios e ao demonstrar-se que o desenvolvimento de duas
estratégias diferentes de tratamento em dependendo da presença de fatores
de risco para o DMG, o tempo de diagnóstico e o exame utilizado para
detectar o DMG em mulheres grávidas com diagnóstico de DMG associado
impede a iatrogênia por sobretratamento.