DATE:
2020-07-21
UNIVERSAL IDENTIFIER: http://hdl.handle.net/11093/1518
DOCUMENT TYPE: doctoralThesis
ABSTRACT
O sedentarismo é um problema de saúde pública que influencia diversos aspetos da vida diária. No presente trabalho de investigação foi analisado o impacto da saúde do pé na qualidade de vida em pessoas sedentárias.
Para tal, a partir de uma amostra não aleatória por conveniência de 312 indivíduos foi realizada uma análise qualitativa, tendo como ferramentas o European Prospective Investigation into Cancer and Nutrition Phsysical Activity Questionnaire (EPIC-PAQ), para avaliar o nível de atividade física, e o Foot Health Status Questionnaire (FHSQ) para avaliar a saúde do pé e a qualidade de vida e como variáveis o género, a idade e o IMC. A partir destas avaliações procurou-se estabelecer a relação entre nível de atividade física e a condição de saúde do pé.
Foi determinado o nível de atividade física da amostra, concluindo-se que todos os participantes eram sedentários. Verificou-se ainda que o envelhecimento está associado ao aumento do IMC, do vigor e do nível de atividade física e à diminuição da funcionalidade dos pés, da escolha de calçado, da saúde do pé e do desempenho nas atividades físicas. Por sua vez, o IMC está associado com um maior nível de atividade física e menor funcionalidade dos pés, saúde do pé, desempenho nas atividades físicas e maior limitação na escolha de calçado.
Quanto ao género, para a mulher, o envelhecimento está relacionado com um aumento do IMC, do vigor e do nível de atividade física e para o homem apenas com o aumento do IMC.
Por outro lado, o envelhecimento feminino contribui para o aumento das dores nos pés, da limitação na escolha de calçado e para a diminuição da funcionalidade dos pés, da saúde do pé e do desempenho nas atividades físicas; para o masculino apenas aumenta a limitação na escolha de calçado e diminui o desempenho nas atividades físicas.
Em suma, podemos concluir que o sedentarismo tem impacto na saúde do pé, com maior prejuízo para a mulher em idade mais avançada e com maior IMC, o que condiciona a sua qualidade de vida, principalmente pela diminuição da capacidade em desempenhar as atividades físicas. Un estilo de vida sedentario tiene graves consecuencias para la salud pública. Una de las consecuencias más visibles es el gran aumento de la prevalencia de la obesidad en Europa en los últimos años. No es sólo una cuestión estética, sino porque se asocia con varios factores de riesgo para la salud. (1)
Aunque hay una interacción entre la dieta y la actividad física sobre la salud, en particular en relación con la obesidad, hay beneficios adicionales que se pueden obtener con el ejercicio que son independientes de la nutrición y la dieta. (2)
Aunque parece obvio que hay una dependencia de los pies para llevar a cabo la mayoría de los tipos de actividad física, es raro valor a su importancia para el ejercicio.
En un estudio realizado en una región de Australia, se concluyó que una de cada cinco personas informaron dolor en el pie y que esto tuvo un impacto negativo significativo en la calidad de vida. (3)
En otro estudio, Canadá, se encontró que para muchos ancianos, el factor que limita la salud es la movilidad y la salud de los pies (4).
En estos estudios, se utilizaron herramientas para evaluar la salud del pie (5) y el nivel de actividad física de un individuo. (6)
1. Cavill N, Kahlmeier S, Racioppi F. Physical activity and health in Europe: evidence for action: World Health Organization; 2006.
2. Gonzalez-Gross M, Melendez A. Sedentarism, active lifestyle and sport: Impact on health and obesity prevention. Nutricion hospitalaria. 2013;28 Suppl 5:89-98.
3. Hill CL, Gill TK, Menz HB, Taylor AW. Prevalence and correlates of foot pain in a population-based study: the North West Adelaide health study. J Foot Ankle Res. 2008;1(1):2.
4. Brodie BS. Community health and foot health. Can J Public Health. 1989;80(5):331-3.
5. Bennett PJC, P. The Foot Health Status Questionnaire (FHSQ): a new instrument for measuring outcomes of footcare. Australasian Journal of Podiatric Medicine. 1998;32(3):87-92.
6. Camoes M, Severo M, Santos AC, Barros H, Lopes C. Testing an adaptation of the EPIC physical activity questionnaire in Portuguese adults: a validation study that assesses the seasonal bias of self-report. Annals of human biology. 2010;37(2):185-97. A sedentary lifestyle has serious consequences for public health. One of the most visible consequences is the large increase in the prevalence of obesity in Europe in recent years. It is not only a cosmetic issue but also because it is associated with several health risk factors. (1)
Although there is an interaction between diet and physical activity in health, particularly in relation to obesity, there are additional benefits that can be obtained With exercise that are independent of nutrition and diet. (2)
Although it seems obvious that there is a dependency on the feet to perform most types of physical activity, it is rare to value its importance for physical exercise.
One study in one region of Australia concluded that one in five people reported pain in their feet and that this had a significant negative impact on quality of life. (3)
In another study in Canada, it was concluded that for many older people, foot health is the limiting factor for health and mobility. (4)
In the mentioned studies, tools were used to assess foot health (5) and the level of physical activity of an individual. (6)
1. Cavill N, Kahlmeier S, Racioppi F. Physical activity and health in Europe: evidence for action: World Health Organization; 2006.
2. Gonzalez-Gross M, Melendez A. Sedentarism, active lifestyle and sport: Impact on health and obesity prevention. Nutricion hospitalaria. 2013;28 Suppl 5:89-98.
3. Hill CL, Gill TK, Menz HB, Taylor AW. Prevalence and correlates of foot pain in a population-based study: the North West Adelaide health study. J Foot Ankle Res. 2008;1(1):2.
4. Brodie BS. Community health and foot health. Can J Public Health. 1989;80(5):331-3.
5. Bennett PJC, P. The Foot Health Status Questionnaire (FHSQ): a new instrument for measuring outcomes of footcare. Australasian Journal of Podiatric Medicine. 1998;32(3):87-92.
6. Camoes M, Severo M, Santos AC, Barros H, Lopes C. Testing an adaptation of the EPIC physical activity questionnaire in Portuguese adults: a validation study that assesses the seasonal bias of self-report. Annals of human biology. 2010;37(2):185-97. Un estilo de vida sedentario ten serias consecuencias para a saúde pública. Unha das consecuencias máis visibles é o gran aumento da prevalencia obesidade, en Europa, nos anos máis recentes. Non é só unha cuestión cosmética, senón porque está asociada a varios factores de risco para a saúde. (1)
Aínda que exista unha interacción entre a dieta ea actividade física na saúde, particularmente en relación á obesidade, hai beneficios adicionais que poden ser obtidos co exercicio físico que son independentes da nutrición e alimentación. (2)
Aínda que parece evidente que hai unha dependencia dos pés para realizar a maioría dos tipos de actividade física, é raro valorar se a súa importancia para o exercicio.
Nun estudo nunha rexión de Australia, concluíuse que unha de cada cinco persoas referíanse dores nos pés e que tal tiña un significativo impacto negativo na calidade de vida. (3)
Noutro estudo, en Canadá, concluíuse que a moitos anciáns, o factor que limita a saúde e mobilidade ea saúde dos pés. (4)
Nos estudos referidos, foron utilizadas ferramentas que permiten avaliar a saúde do pé (5) eo nivel de actividade física dun individuo. (6)
1. Cavill N, Kahlmeier S, Racioppi F. Physical activity and health in Europe: evidence for action: World Health Organization; 2006.
2. Gonzalez-Gross M, Melendez A. Sedentarism, active lifestyle and sport: Impact on health and obesity prevention. Nutricion hospitalaria. 2013;28 Suppl 5:89-98.
3. Hill CL, Gill TK, Menz HB, Taylor AW. Prevalence and correlates of foot pain in a population-based study: the North West Adelaide health study. J Foot Ankle Res. 2008;1(1):2.
4. Brodie BS. Community health and foot health. Can J Public Health. 1989;80(5):331-3.
5. Bennett PJC, P. The Foot Health Status Questionnaire (FHSQ): a new instrument for measuring outcomes of footcare. Australasian Journal of Podiatric Medicine. 1998;32(3):87-92.
6. Camoes M, Severo M, Santos AC, Barros H, Lopes C. Testing an adaptation of the EPIC physical activity questionnaire in Portuguese adults: a validation study that assesses the seasonal bias of self-report. Annals of human biology. 2010;37(2):185-97.
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